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Ano novo, vida nova. Dicas de poupança para começar a amealhar a sério

Ano novo, vida nova. Dicas de poupança para começar a amealhar a sério

O arranque para mais um ano é uma boa desculpa para rever o seu plano de poupança. Siga as nossas dicas para aumentar o seu pé de meia em 2019.

Por Dez. 27. 2018

Não são as decisões de Ano Novo que mais interessam: é mais importante fazer compromissos que consiga cumprir. Siga as nossas recomendações para conseguir poupar mais em 2019.

6 dicas de poupança para aumentar o seu pé de meia

1. Pague primeiro a si

Assim que receber o salário, reserve logo uma porção para o seu futuro. Faço-o antes de pagar qualquer fatura ou de gastar nas compras.

Quanto mais automatizada for essa reserva (como uma ordem mensal de aforro ou de transferência para a conta de investimentos), menos probabilidades há de falhar a poupança.

2. Deixe o dinheiro longe da vista

Para evitar cair na tentação de mexer na sua poupança, não deixe o dinheiro livremente na sua conta à ordem. Crie uma conta de poupança para a qual transferirá todos os cêntimos que conseguir guardar.

Não deve constituir uma conta de poupança apenas pelos juros (o melhor que consegue é uma taxa anual bruta de 1% no Banco CTT); serve para garantir que o dinheiro não fica ao alcance do seu cartão bancário.

3. Aponte para 10% de poupança – pelo menos…

As famílias portugueses poupam, em média, pouco mais de 5% do que recebem. A maioria dos economistas defende que é uma taxa de poupança baixa, que deveria estar mais próxima de 10%. Por isso, procure amealhar 10 euros por cada 100 euros que recebe em salários ou noutros rendimentos.

4. Corte primeiro no que é garantido

Reduzir nos gastos exige sacrifícios: menos roupa, menos viagens ou menos restaurantes, por exemplo. Alguns sacrifícios podem ser menores (como um consumo inteligente de eletricidade ou água), mas o impacto é também menos expressivo.

Prefira mudanças que garantam o máximo de retorno pelo menor esforço. Por exemplo, porquê continuar a ter uma conta-base no banco, que representa um custo anual de cerca de 63 euros, quando pode ter contas e serviços bancários gratuitos (no ActivoBank ou no Banco CTT)?

Mesmo que queira continuar a ser cliente do mesmo banco, transforme a sua conta numa de serviços mínimos bancários, mesmo que tenha um crédito à habitação. Paga anualmente 3,44 euros, em média. Em 2019, por lei, a comissão máxima anual é de 4,36 euros.

5. Aumente os seus rendimentos

Não consegue cortar mais nos gastos? Então precisa de aumentar os rendimentos para conseguir incrementar a poupança. Em alguns casos, nem precisa de trabalhar mais para expandir os rendimentos.

Se é uma adepta dos cartões bancários, selecione um que tenha uma elevada devolução do montante pago nas compras. Os cartões Affinity Card (contratado nas lojas do grupo Inditex, como Zara, Bershka e Oysho), Cofidis e Black (da Cetelem) são os mais generosos: devolvem até 3% dos gastos.

6. Simplifique o seu dinheiro

Quando chegar a altura de aplicar o dinheiro que conseguiu juntar, prefira as soluções mais simples e baratas. Como regra, contrate contas de poupança, depósitos à ordem remunerados, depósitos a prazo simples, Certificados de Aforro ou do Tesouro se for precisar do dinheiro nos próximos cinco anos. Sítios como o Doutor Finanças e o ComparaJá compilam listas dos depósitos mais rentáveis.

Para mais de cinco anos, estude os fundos de investimento. Quanto mais tempo tiver para capitalizar as poupanças e quanto menos avessa ao risco for, maior a percentagem do património que deve estar exposta às bolsas mundiais, que fornecem potenciais de retorno mais elevados no longo prazo.

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