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Um verdadeiro luxo? Chegar à independência financeira (e não precisar de trabalhar)

Um verdadeiro luxo? Chegar à independência financeira (e não precisar de trabalhar)

A independência financeira é atingida quando se tem dinheiro suficiente para se viver sem trabalhar. Pode parecer um unicórnio, mas, com um bom plano, é possível atingi-la.

Por Jan. 4. 2019

Saiba como atingir a sua independência financeira. Siga este mapa para, se quiser, deixar de trabalhar.

 

6 ideias para alcançar a independência financeira

1. Decida o que quer da sua vida

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É, talvez, a fase mais difícil, porque envolve extrapolar os seus desejos futuros. Nem toda a gente quer deixar de trabalhar por necessidade. Todavia, se você quer agora, pense no que faria com todo o seu tempo livre futuro. Estime, também, a partir de que idade gostaria de atingir essa independência financeira.

2. Trace um plano

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Há uma regra que, embora não seja infalível, é um bom indicador: precisa de acumular um património financeiro entre 25 e 30 vezes o que planeia gastar anualmente durante a independência financeira.

Esse pé de meia deverá chegar para o resto da vida, se for bem investido. Por exemplo, se as suas despesas mensais são agora de 1000 euros e se espera cortá-las em 10% na sua “aposentação” para 900 euros (10.800 euros por ano), então precisa de juntar entre 270.000 e 324.000 euros.

3. Convença a sua cara-metade

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É mais fácil atingir a independência financeira se toda a família estiver alinhada nos objetivos. Aliás, pode nem fazer sentido se o seu companheiro planeia continuar a trabalhar enquanto você goza a sua independência financeira.

4. Viva sempre abaixo das suas possibilidades

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Se não espera ganhar o Euromilhões ou receber uma choruda herança, esta é a única maneira de chegar à independência financeira.

Pode implicar uma mudança completa do estilo de vida. Se calhar tem margem financeira para mudar para uma casa maior ou para comprar um segundo carro, mas, para o bem do seu objetivo, pode não ser aconselhável.

Viver abaixo das possibilidades permite, por um lado, poupar mais agora e, por outro, ter um perfil de despesas mensais na “reforma” mais reduzido.

5. Corte nas “gorduras”

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As grandes mudanças estruturais no orçamento — mudança de casa, troca de carro, escola dos filhos — são muito importantes, mas os pequenos gastos são como uma torneira que está constantemente a pingar euros para fora do seu plano financeiro.

Progressivamente, vá otimizando: mude de banco, companhia de eletricidade e fornecedor de telecomunicações se conseguir pagar menos. Deixe o ginásio e corra e exercite-se na rua. Seja criativa nas maneiras de poupar.

6. Ponha o dinheiro a trabalhar por si

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Se lhe faltam mais de cinco anos para a independência financeira, não deixe o dinheiro parado num depósito. Invista: se tiver estômago, a bolsa é o destino mais rentável de longo prazo. Opte por um fundo de investimento de ações, porque é diversificado e, regra geral, barato.

Não se esqueça que, mesmo que se “aposente” dentro de cinco anos, uma grande parte do dinheiro deve ficar investido, porque só será usado dentro de muitos anos. Saiba que, com 300 euros por mês desde 1990, quem investiu nas bolsas mundiais acumulou cerca de 312 mil euros; quem contratou depósitos a prazo, juntou pouco mais de metade, cerca de 158 mil euros nesses 29 anos. Poupe com os olhos no futuro e ignore as flutuações de curto prazo.


Já está a começar a traçar o seu plano para atingir a independência financeira? 

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