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Saiba usar bem o cartão bancário nas férias e poupe dinheiro

Saiba usar bem o cartão bancário nas férias e poupe dinheiro

Se não seguir as regras básicas do dinheiro de plástico, as suas férias podem ficar até 10% mais caras.

Por Jul. 20. 2019

Planear umas férias implica pensar em todos os pormenores e desafios que podemos encontrar num país estrangeiro. Antes de chegar ao seu destino, vai precisar de fazer um orçamento para que tudo corra dentro do previsto. Este é talvez um dos maiores desafios do planeamento da sua viagem, principalmente, se esta for longa e se incluir paragens em diferentes países.

Para este plano tem de ter em conta a forma mais eficiente de gerir o seu dinheiro, a moeda do outro país, onde cambiar (caso seja necessário) e que cartões bancários utilizar sem que seja preciso gastar dinheiro desnecessário.

No entanto, é natural que não queira limitar as suas despesas durante as férias. Afinal, depois de muitos meses a trabalhar, merece um descanso relaxado. Para que os seus encargos não disparem desnecessariamente, siga estas regras simples.

5 regras básicas para usar o cartão bancário nas suas férias

1. Na europa como em Portugal

Não deve mudar os seus hábitos monetários nos 19 países em que a moeda oficial é o euro: além de Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta e Países Baixos.

As regras portuguesas são também aplicáveis às operações em leus na Roménia e em coroas na Suécia.

2. Minimize o número de levantamentos

Fora da Zona Euro, da Roménia e da Suécia, os bancos e as financeiras tendem a cobrar pelas operações com cartões bancários. Nos pagamentos, o encargo médio é de cerca de 3% do montante, ou seja, as compras ficam 3% mais caras.

Nos levantamentos à ordem, além dessa percentagem, há um custo fixo (cerca de 4€), por isso, procure minimizar o número de operações. É mais económico fazer um levantamento do montante equivalente a 200€ do que dois levantamentos de 100€.

3. Nunca levante com o cartão de crédito

É um dos pecados capitais das finanças pessoais: levantar dinheiro com um cartão de crédito, mesmo que planeie pagar a dívida a 100% no próximo ciclo de faturação.

Não se surpreenda se o emissor do seu cartão de crédito lhe cobrar cerca 4% do montante que levantar num caixa automático na Zona Euro, Roménia ou Suécia acrescidos de 4€. Mas, se a operação for fora dessa região, o custo pode chegar aos 10% do montante levantado (conheça os quatro cartões de crédito com cash-back mais vantajosos).

4. Há uma exceção à regra anterior

O cartão Cofidis, quando contratado na modalidade Mais Por 1€, é o único em Portugal que isenta os consumidores da comissão pelo levantamento a crédito. Além disso, é também o único que não cobra encargos por utilização internacional.

É, por isso, um dos melhores cartões para viajantes. Na modalidade já mencionada, o cartão Cofidis custa 1€ por mês.

5. O destino é exótico? – Revolut

A Revolut, uma sociedade financeira tecnológica do Reino Unido, propõe um cartão de pagamentos que tende a aplicar taxas de câmbio mais favoráveis. Nas divisas mais comuns, como o dólar norte-americano, o franco suíço ou a libra esterlina, a poupança é marginal, cerca de 0,5%.

Todavia, em divisas mais exóticas, é possível não gastar um montante substancial. Em alguns dias, é possível poupar entre 2 e 5% nas compras em nações como a Arménia, o Camboja, o Paraguai ou a Tunísia face às taxas de câmbio de referência da Mastercard ou da Visa.

A solução da Revolut não tem quase custos. Há uma comissão sobre os levantamentos mensais em excesso de 200€. Além disso, o envio do cartão de débito custa cerca de 6€, mas, se tiver uma amiga que a convide a aderir, pode ser grátis.


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