Victoria Shoes: a marca que anda nos pés de todos

Há quem diga que as melhores histórias de amor são as que vemos no grande ecrã, mas a Victoria Shoes obriga-nos a repensar esta ideia. “Porquê?”, pergunta-nos. Simples: fundada numa pequena aldeia na região espanhola de La Rioja, a marca ganhou o nome do primeiro amor e esposa de Gregorio Jimenez, o fundador desta insígnia que deu o pontapé de saída em 1915.

Desde aí, o caminho até ao sucesso foi rápido, graças ao modelo que se tornou, entretanto, num ícone: as Inglesas, umas sapatilhas de lona 100% algodão e com uma borracha natural, criadas a partir de um processo inovador e revolucionário. Agora em mais de cem cores, andam pelas ruas de mais de 50 países, de entre os quais Portugal, para onde se internacionalizou.

Cheira bem, cheira a Victoria

No entanto, até aí chegar, a insígnia teve de ultrapassar um desafio especialmente complexo. Numa altura de escassez como a vivida no final da guerra civil espanhola, que terminou em 1939, o caucho natural com o qual fabricava o calçado começou a faltar.

Para contornar esta questão, começou a desenvolver as solas a partir de pneus, mas o aroma intenso deste material acabou por se tornar, também ele, num problema.

Foi assim que, para descalçar essa bota (ou, neste caso, sapatilha), a marca passou a utilizar um perfume de morango, de forma a camuflar o cheiro. Esta fragrância tornou-se parte da identidade da Victoria Shoes e, agora, é flagrante sempre que se abre uma caixa.

Passos em direção ao futuro

Sempre voltada para a inovação, mas de mãos dadas com a tradição, tem mantido a forma como dá vida às sapatilhas e, tal como fazia em 1915, os pares nascem, um a um, à mão. Fazem-no com o planeta em mente, tal como quando escolhem materiais e matérias-primas maioritariamente naturais ou recicladas, nomeadamente os óleos vegetais utilizados para a produção das solas.

Também o próprio algodão usado é DREC® (Dyeable Recycled Ecological Cotton) e cultivado, fiado e tecido em Espanha, sem recurso a pesticidas ou organismos geneticamente modificados. Isto significa que mais de metade da coleção é produzida a menos de 50 quilómetros do armazém central.

Verão repleto de cor

Verde menta, azul elétrico, laranja ou fucsia. A paleta de cores da linha de primavera-verão 2024 grita pelas estações quentes, fazendo-nos saborear verdadeiramente esta temporada.

Tastes like Summer, Smells like Victoria (numa tradução livre, Sabe a verão, Cheira a Victoria) chega, vibrante e intensa, dando o mote para umas férias divertidas e extremamente cool.

É com esta coleção que junta ao primeiro ícone da marca (as Inglesas) novos e incríveis modelos, como os: Berlin, Madrid, C80, Seul e Wing, que vamos querer caminhar todos dos dias, nos próximos meses. Exibindo o “V” orginal, registado em setembro de 1977, que destingue a marca há quase 50 anos e está presente nas suas sapatilhas praticamente desde o início da sua história.