Tudo o que brilha tem uma conotação positiva que transcende a estética. O sol, as estrelas e o seu brilho natural traduzem-se em felicidade e otimismo. Porém, nada é assim tão poético.
O brilho também é quase ostentativo: das joias às moedas e aos tecidos reluzentes, a sua história recua e é bem mais rica (literalmente) do que pensamos.
Ao longo dos tempos, o brilho transformou-se num adereço puramente estético, mas nem por isso perdeu a sua importância, principalmente no mundo da moda.
Vimos a cultura pop adotá-lo. Quem não se lembra dos fatos cintilantes de Michael Jackson? Ou dos longos vestidos que Marilyn Monroe e Jane Russel usaram no filme Os Homens Preferem as Loiras?
O seu legado é longo e repleto de exemplos brilhantes, falta apenas perceber como é que podemos tornar a sua história tão atual como antes.
Da festa para a rua
Sendo o brilho tão associado a eventos mais formais, como galas, festas, saídas à noite e a épocas do ano como o Natal e a passagem de ano, parece complicado aprender a usar materiais tão luminosos. Não tenha medo de contrastar.
Se tem uma camisa ou blusa com lantejoulas, conjugue-a com umas calças de ganga, por exemplo. Unir o casual ao formal não é descabido, basta não exagerar nos acessórios.
Ou tudo ou nada
Se o vestido ou macacão da passagem de ano vai ficar a ganhar pó no armário à espera de um próximo evento para ver a luz do dia, então pense, por exemplo, em conjugá-lo com uns ténis. Descomplique e misture vários tecidos.
Não se esqueça que deve ser minimal na escolha dos acessórios, fios quase imperceptíveis, anéis finos ou brincos pequenos é o suficiente. A grande aposta é nos contrastes: brilho-mate e tecido rústico-requintado.