16 marcas portuguesas que fazem máscaras de tecido
Nunca se falou tanto de máscaras como agora. São imensas as marcas made in Portugal que se dedicam ao fabrico de máscaras para oferecer proteção aos portugueses. Entre padrões excêntricos e minimalistas, conheça estes projetos.
A Direção Geral de Saúde aconselhou oficialmente, em abril, o uso de máscaras em locais públicos fechados, como supermercados, lojas ou restaurantes, e a partir daí a procura por estes objetos de proteção aumentou significativamente.
Multiplicaram-se os projetos com etiqueta portuguesa que quiseram ajudar a produzir máscaras de uso social (por norma, em tecido), a fim de poderem também sustentar o próprio negócio e fomentar a economia. Porém, há algumas regras a ter em conta em relação às máscaras sociais.
Regras para quando comprar uma máscara de tecido
•São reutilizáveis e, por isso, amigas do ambiente. Quando as comprar, deve estar atenta ao uso máximo de utilizações para saber quando é que estão prontas a lavar.
• Enquanto as máscaras cirúrgicas filtram entre 80% a 90% das partículas que entram, as máscaras sociais filtram 70%. Devem deixar o ar circular, até para que o seu uso não seja sufocante.
•Devem ser compostas por algodão e TNT (tecidos não tecidos). No meio, deverá estar o filtro, composto por algodão, gaze ou TNT.
A DECO divulgou um manual sobre a compra destas máscaras e faz algumas ressalvas, como por exemplo: “a oferta de máscaras sociais (produtos têxteis reutilizáveis ou de uso único) multiplica-se, mas há que ter alguns cuidados na hora de adquirir este produto, já que as características, a composição e, sobretudo, a segurança podem diferir muito entre modelos. Deve, por isso, garantir que compra produtos testados por laboratórios com competência técnica reconhecida. Assegurarem, no mínimo, 70% de filtração é um requisito obrigatório”.
É ainda importante perceber se são certificadas ou não. As máscaras testadas em laboratório recebem o selo do CITEV (Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário).
Muitas das máscaras não certificadas não substituem as cirúrgicas e, por isso, devem ser utilizadas por cima destas. Esteja atenta às características das máscaras sociais e, se tiver dúvidas, contacte a marca.
Além disso, tal como as máscaras cirúrgicas, não devem ser usadas por mais de quatro horas e, assim que ficarem húmidas, deverão ser retiradas e lavadas.
Há ainda outras normas de utilização geral da máscara que devem ser cumpridas:
• Enquanto estiver a usá-la não deve, nunca, tocar com as mãos na máscara; •A máscara deve ser colocada a tapar o nariz e o queixo; • Deve retirá-la através dos elásticos e não pela zona que cobre a boca.
Dito isto, reunimos algumas marcas portuguesas que se dedicaram ao fabrico de máscaras originais, personalizáveis, com padrões e cores para uso diário.
As máscaras MO são certificadas pelo CITEVE e de momento encontram-se indisponíveis. Pode pedir para ser contactada, preenchendo o campo no site, assim que voltarem a estar à venda.
As máscaras Innocence têm duas camadas de sobras de linho usadas na coleção primavera-verão do designer português Disponíveis em branco, preto, cor-de-rosa e azul/cinza.
Há tamanhos para senhora, homem e criança. Estão à venda no atelier, mas também nas redes sociais.
As máscaras da Fiappo não substituem as máscaras hospitalares e devem ser utilizadas por cima das máscaras hospitalares. Desta forma, prolongam a vida das máscaras N95, uma vez que estão a escassear.
As encomendas devem ser feitas para geral@armandoflavio.com.
As máscaras da Zippy são certificadas, mas de momento estão esgotadas. No entanto, poderá preencher no site o campo onde permite ser avisada quando estiverem de novo disponíveis.
As máscaras da Springkode são certificadas pelo CITEV e diponibilizam 10 modelos de máscaras diferentes, combinados em 36 packs com quantidades que vão desde as cinco até às 1000 unidades por pack. Existem em diferentes modelos e cores e pode optar o limite de lavagens (5, 10, 15 e 25).