Uma minissaia só é realmente considerada mini se estiver 20 centímetros acima do joelho. Largas, justas, simples ou ornamentadas, a peça que diminuiu de tamanho perto dos anos 60 espalhou-se pelo mundo fora sob o comando de Mary Quant e tornou-se num verdadeiro símbolo feminista.
Quando as manifestantes do Women’s Liberation Movement saíram à rua de cartaz na mão, vestiram-se a rigor, de minissaia, para reivindicarem os direitos das mulheres e utilizaram gestos simbólicos – como a queima de soutiens – para transmitirem a mensagem.
A visão de Mary Quant foi avant gard e consolidou-se num sucesso que ecoou no futuro: lançou várias coleções de roupa, abriu duas lojas e ainda se dedicou à cosmética.
Ao longo dos anos, a sua obra mais conhecida é hoje adorada (e usada) pelo público feminino, principalmente no verão, mas que se transporta para qualquer outra estação. Siga algumas orientação quando a usar.
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Vai vestir uma minissaia? Tenha isto em conta
• Escolha bem a roupa interior. Dispense as cuecas demasiado cavadas, como tangas ou cuecas brasileira, e aposte antes em modelos culotte. Vai sentir-se mais segura e com menos medo de mostrar mais do que o que devia.
• Sapatos rasos ou altos? Tome nota: se quiser uma silhueta mais longa, então deixe os tornozelos descobertos. Isto serve para se quiser usar sapatos rasos ou altos. O único problema com os sapatos altos é que pode sentir-se mais exposta do que com ténis, por exemplo. Se for o caso, equilibre o look e vista na parte de cima uma camisa que cubra os ombros.
• Um cinto pode fazer a diferença. Se por alguma razão o cós da saia está mais largo do que nas coxas, aperte-o com um cinto para garantir que a saia não anda de um sítio para o outro. Antes de sair de casa, não se esqueça ainda se confirmar se o tecido é transparente ou se algo está à mostra e não devia – assim, sentir-se-á mais confiante.
