Estes biquínis são made in Portugal e têm proteção UV
Este é apenas um dos elementos diferenciadores da marca portuguesa, mas há mais. A Saber Viver falou com o criador da Mata Wear, que nos conta que a qualidade tem de estar acima de tudo.
Não há como negar que todos os anos parece haver uma lufada de ar fresco de marcas portuguesas a surgir assim que aparece o primeiro raio de sol.
Este ano, a tendência mantém-se e a descoberta por biquínis e fatos de banhos que não aguentem até ao ano seguinte continua a ser a preocupação de quem quer fazer um investimento em peças de praia.
A qualidade continua a ser a principal exigência para quem compra e, pelo menos, deveria ser para quem vende. Para a Mata Wear, este é um passo que não pode ser ignorado.
A marca portuguesa é ainda recém-nascida, mas promete fazer frente a quem já tem posição vincada no mercado. Com apenas cinco modelos de biquínis disponíveis, cada peça tem proteção solar – atenção, porque em altura alguma deve dispensar o uso de protetor -, é altamente resistente ao cloro e o tecido é 50% mais leve do que os tradicionais.
Se achou que estas são boas notícias, dizemos-lhe que uma ainda melhor: todos os biquínis custam 59€. Na verdade, este foi um dos objetivos que Jorge Ferreira, dono da Mata Wear, tinha para o negócio. Manter preços acessíveis, não comprometendo a qualidade é o manifesto da marca que começa a dar os primeiros passos no mercado português.
A primeira sessão fotográfica da marca foi feita na Praia da Ursa, perto do Cabo da Roca, em Sintra, e contou com o mar como pano de fundo.
Há ainda um outro elemento diferenciador da marca, relacionado com o momento da compra, que Jorge Ferreira destaca.
Para quem estiver no site e tiver dúvidas sobre a compra ou qualquer outro assunto relacionado com a Mata Wear, pode pedir ajuda pelo WhatsApp ou no Live Chat do Messenger, no Facebook. Segundo o fundador da marca “isto possibilita ao cliente uma comunicação rápida com a marca para esclarecimento de dúvidas”.
Leia a entrevista e saiba tudo sobre a Mata Wear.
Entrevista com Jorge Ferreira, da Mata Wear
Como surgiu a ideia de criar a Mata Wear?
A ideia inicial era ter uma marca de beachwear para ambos os sexos. Como já tinha tido uma marca de biquínis, comecei pela parte mais fácil, que era criar uma coleção para mulher. É um pouco uma visão masculina sobre um produto 100% feminino. Achei também que era necessário democratizar o acesso a tecido de qualidade, é completamente absurdo os preços que se praticam, tanto no fast-fashion como no high-end e quis que as nossas clientes tivessem um produto de qualidade a um preço relativamente acessível. Entretanto o tempo começou a apertar e os calções de banho para homem começaram a ficar para segundo plano. Mas ainda são um objetivo. Talvez para o ano.
De onde surgiu o nome?
Sou natural do Porto, quando me mudei para Lisboa quase sempre ia para a Praia da Mata (Costa da Caparica). E o nome vem daí.
O que é que distingue a Mata Wear das outras marcas de biquínis?
A qualidade dos produtos: têm protecção UV, alongamento bidirecional, retenção de forma, resistência ao cloro, ajuste perfeito, são leves (50% mais leves do que o tecido tradicional). Isto é um dos fatores que nos distingue. Desde o primeiro dia fui claro com a fábrica que os produziu que queria ter a melhor licra, independentemente do custo que isso acarretasse, e estamos tremendamente satisfeitos com o resultado final.
Os padrões são desenhados por vocês? Em que é que se inspiram?
Os padrões foram em parte desenhados por nós, em parte comprados. Seguem as tendências para 2018 e um pouco a tal visão masculina de um produto 100% feminino de que falava.
Onde são fabricados os biquínis?
Os biquínis foram fabricados na TGI (antiga fábrica da Triumph), que entretanto faliu.
Porque é que decidiram ter apenas cinco modelos disponíveis? Vão ser lançados mais este ano?
Less is more! Não quisemos ter muitos modelos para dar ideia de diversidade, quisemos ter modelos que gostássemos e que fizessem sentido para uma primeira coleção. Iremos lançar mais modelos na próxima coleção, mas este ano já não.
O futuro…
Onde gostavam que a marca chegasse?
Internacionalização, sem dúvida. Todo o nosso site está em inglês e a nossa comunicação é feita maioritariamente nesse sentido. É um negócio sazonal em Portugal, mas que pode não ser sazonal se vendermos para países onde haja sol no momento. Queremos ter lojas pop-up em Portugal no futuro e vender online para o resto do mundo. Para já, estamos a fechar parcerias para vender os biquínis em bares da Costa da Caparica.
Onde podemos encontrar os biquínis. Estão disponíveis em alguma loja?
Estão disponíveis nos bares Borda d’Água e Casablanca, nas praias da Morena e Praia do Infante, respetivamente. E muito em breve talvez estejemos no Grão d’Areia, na praia da Riviera.
Qual é o seu modelo favorito?
Biquíni em verde com palmeiras Dark Palm
59€
Biquíni às riscas Mata One
59€
Biquíni floral Neon Jungle
59€
Biquíni em branco Veracruz
59€
Gostou desta nova marca? Se ainda não escolheu o seu aliado para ir a banhos este ano, veja também esta lista de 45 biquínis e fatos de banho.